sábado, 22 de maio de 2010

Dança Circular Sagrada...


A dança em círculo é uma das formas mais antigas de celebração comunitária.
O círculo é uma forma de circunferência ininterrupta e é um símbolo de totalidade, um lugar igualitário de aprendizagem. Quando um círculo está centrado ele forma uma roda ou mandala invisível, podendo causar a mudança e evolução do indivíduo, recuperando as antigas tradições nas quais os sacerdotes e curandeiros utilizavam danças relacionadas a sons específicos para "tocar a alma" de seus fiéis, para celebrar os ciclos da Natureza e os Ritos de Passagem.


As danças circulares sagradas foram introduzidas na Inglaterra à cerca de vinte anos atrás por Bernhard Wosien, um professor de dança, alemão, que dedicou muitos anos de sua vida a coletar danças de todo mundo.

Em 1976, Bernhard Wosien deu seu primeiro treinamento destas danças em Findhorn, uma comunidade espiritualista no noroeste da Escócia. De Findhorn, esse trabalho espalhou-se pelo mundo todo.

As danças circulares sagradas englobam em seu movimento as danças étnicas, que remontam à cultura de um determinado povo, simbolizando sua expressão musical, corporal e espiritual; as danças folclóricas dos povos, dançadas na maioria das vezes com passos originais, isto é, aqueles que foram e continuam sendo usados pelo povo da região em que surgiram, e as músicas coreografadas recentemente, conhecidas como contemporâneas.

Realizadas em círculo e de mãos dadas, as danças propiciam ao indivíduo uma experiência de aprendizado favorecendo a integração, a comunicação, a flexibilidade, a percepção de si mesmo e do outro. O contato com outras culturas e suas expressões na roda da dança gera para o grupo um desafio, que passo a passo é superado e ao findar da música resta o aplauso coletivo em comemoração a conquista de todos.

A Dança Circular pode ser realizada com o objetivo de desenvolver temas significativos para os colaboradores e a empresa despertando, além da espontaneidade e da criatividade, competências que favorecerão o trabalho em equipe. De acordo com o foco estabelecido são selecionadas danças que aproximam os participantes dos objetivos traçados.

Para trabalhar com as danças circulares sagradas deve haver um profundo respeito a esta “egrégora”. O focalizador deve estar consciente dessa responsabilidade, segundo Renata Ramos, no livro Danças Circulares Sagradas, uma Proposta de Educação e Cura… ”focalizar uma dança circular sagrada vai um pouco além de simples orientação dos passos e do ritmo. Implica na postura do orientador que se coloca como foco de atenção dos participantes e, principalmente, como foco catalisador e expansionista de energias mais sutis no momento da vivência, facilitando o Sagrado”.

O focalizador deve informar a origem da dança, a fonte e se por alguma razão alterar a coreografia, deve informar ao grupo.

Este material é um tesouro e deve ser utilizado com cuidado amoroso.

Hoje em dia podemos classificar as danças circulares da seguinte forma:

• Danças da Paz Universal
• Danças Circulares Sagradas
• Danças Diversas: cirandas, brincadeiras cantadas, danças indígenas, etc.

Quer razões mais concretas para dançar? Vamos lá..


• dançar libera enzimas que te deixam mais feliz, e te dão uma sensação de prazer;
• dançando você conquista autoconfiança; a cada passo aprendido, a cada dificuldade superada, você descobre que “pode”, que é capaz; e transfere esse sentimento para outras áreas de sua vida;
• dançar desinibe, torna você uma pessoa mais sociável;
• dançar modela o corpo, dá eixo, possibilita uma nova consciência corporal;
• dançar melhora a concentração e te ajuda a desenvolver e a ordenar melhor suas idéias;
• dançar renova, rejuvenesce, ilumina;
• dançar, dançar, dançar...

Conquistas da Roda

Ao entra na roda das Danças Circulares o participante é naturalmente convidado a rever os próprios passos, a entrar em contato com o próprio esquema corporal, facilidades e dificuldades, reações e postura diante de novos desafios e da nova forma de relacionar-se - o círculo. Estar em círculo faz com que todos sejam igualmente responsáveis pela conquista do objetivo do grupo – realizar a coreografia. Cada conquista é brindada com um novo, e maior, desafio que motivará o participante a:

• Valorizar o trabalho em equipe;
• Compartilhar talentos;
• Superar novos desafios com atitudes positivas;• Perceber e respeitar o espaço pessoal na roda;
• Perceber e respeitar o espaço do outro;
• Valorizar a cooperação, a diversidade e a inclusão do diferente;
• Valorizar a flexibilidade e a sintonia para atingir objetivos comuns;
• Adaptar-se a ritmos e estilos diferentes;
• Ampliar o repertório de movimentos;

• Ampliar o conhecimento sobre a produção cultural da humanidade e sua aplicação hoje.

Acredito que você já tenha boas razões para começar, então o que está esperando?

Vá dançar!!!



Créditos: Cirandda da Lua

Um comentário:

EVELIZE SALGADO disse...

E vamos dançar!!!!!!!
Bjinho e bom domingo!