sábado, 3 de março de 2012

Meditação e Amor



Quem quiser harmonia no amor precisa aprender a ser mais meditativo.
O amor sozinho é cego, quem enxerga é a meditação. É bom substituir brigas por entendimento. Os conflitos existem por falta de compreensão. As palavras medicina e meditação têm a mesma raiz. A medicina cura o corpo, a matéria e a meditação cura a alma, o espírito. O amor é uma meditação e ela desabrocha no amor. Meditação é um estado de bênção, não-pensamento, serenidade e silêncio.
É autodescoberta e a necessidade de compartilhar: o amor.
Meditação é um estado de não-mente, de pura consciência.
É preciso aprender o truque de não nos envolvermos com a mente, a arte de permanecermos indiferentes.
Maturidade é conhecer algo em nós que é imortal: a meditação, que conhece Deus.
A mente conhece o mundo, fica obcecada pelas nuvens, que vão e vêm.
A meditação busca o céu, que é permanente. Devemos buscar o céu interior.
A meditação pode se tornar eternidade, é relaxamento em si, é um estado de não-vontade, de não-ação, de espontaneidade indisciplinada, sem direção, controle ou manipulação. Ela não tem meta, está no presente, é imediatismo.
Quem medita torna-se silencioso, tranqüilo, pois a meditação traz paz.
É a árvore que cresce sem semente, pois é mágica, misteriosa. Quem abandona o passado é meditativo. Na meditação vive-se o momento, nada interfere e a atenção é total, porque não há distração; só consciência.
Quem medita encontra o amor, pois a meditação nos torna amorosos e o amor nos torna meditativos.

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